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Um domingo de boa música em São José

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Audiodescrição

Título da publicação:  

Um domingo de boa música em São José

Nome da fonte:  

Eixo Temático:  

Fonte desconhecida

Artistas

Dia:  

-

Mês:  

-

Ano:  

1980

Década:

1980

Tipo de fonte:  

jornais

Página:  

-

Edição:  

-

Editora: 

-

Onde está a fonte pesquisada:

Acervo familiar

Fundo ou Acervo:

-

Link original:  

Endereço (mapa):

Av. Nove de Julho - Jardim Apolo, São José dos Campos - SP, Brazil

Local histórico:

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Nome do(s) artista(s):  

Mieke Segre, Vani Campos

Nome artístico ou apelido:  

-

Função do(s) artista(s):  

Instrumentistas

Instrumento musical:  

Flauta doce

Nome do grupo artístico:  

-

Tags:  

#erudito #musicaerudita #musicaclassica #classico #academiadeviolaovillalobos

Transcrição completa:

Às 20h30 de amanhã (domingo), no auditório do Centro Empresarial "Saul Vieira", em São José dos Campos, haverá um concerto musical com Mieke Segre e Vani Campos. A promoção é da Academia de Violão Villa-Lobos.

Mieke Segre formou-se em violão e flauta doce na faculdade de música de Letrecht, Holanda. Especializou-se em música antiga, tendo aulas de cravo, canto e interpretação de música barroca. Em 1972 foi para Paris, onde fez cursos, deu aulas e tocou em conjuntos de instrumentos antigos. Foi professora de flauta e violão em vários cursos de férias na Itália, Inglaterra e França. Residente no Brasil, participou do Festival de Inverno de Campos do Jordão. Atualmente é professora de flauta doce, violão e assistente regente do coral Musicaviva em São José dos Campos.

Vani Campos é natural de São José dos Campos. Formou-se em piano no conservatório Santa Cecília em 1977. Integrou o Quarteto de Flauta Fontegara também em 1977. Em 1979, estudou com o maestro Benjamim Silva Araújo em São José dos Campos. Em 1983, seguiu para a Áustria para dar prosseguimento aos seus estudos no "Morzarteum", tendo orientação pedagógica de flauta doce com Jutta Oberrauch e de viola da gamba com Hudert Koller, participando de vários recitais de duo, trio e quarteto na Europa. Participou, em 1981, do Festival de Inverno de Campos do Jordão, estudando com o cravista e luthier Roberto de Regina, e, no mesmo festival, com Ricardo Kanji (flauta doce). Em Curitiba, em 1985, participou da Oficina de Música, tendo orientação de Helder Parente.

Acácio de Oliveira Jr., professor e coordenador da Academia de Violão Villa-Lobos, comenta: "Inicialmente era um ideal, isso surgiu há cinco anos atrás, trazendo à tona o valor, a sonoridade, o carinho e a beleza desse tão querido instrumento. Ensinar a tocá-lo seria, de fato, difundir a existência dele no nosso meio. E assim começou: de um lado, a sobrevivência difícil do músico no Brasil; de outro, a vontade grandiosa de ver outras pessoas também compartilhando da alegria de transformar da madeira e do nylon a expressão mais bela do ser, a 'música'. Apareceu o primeiro, o segundo, o terceiro aluno... Não podia mais ficar do jeito que estava, precisava de um lugar que a gente pudesse chamar de escola — e aí ela apareceu, com muito esforço, muita garra, sempre acreditando na mesma filosofia ou, melhor, no mesmo ideal. A filosofia da Academia de Violão Villa-Lobos nada mais é do que ensinar a 'música', da simples execução do nosso ritmo brasileiro até a complexa interpretação da música clássica. Não temos intenção nenhuma de iludir qualquer pessoa de que o aprendizado seja breve ou rápido. Aprender música leva tempo, exige constância, dedicação e um amadurecimento natural. Esse ideal deveria ser a pedra fundamental de todas as escolas de música no Brasil, mas, infelizmente, são poucas as que se preocupam verdadeiramente com a música, fazendo dela um simples veículo para o vil metal, desequilibrando assim toda a estrutura do aprendizado real do instrumento."

Sobre as dificuldades enfrentadas, Acácio aponta: "A dificuldade básica é a desvalorização do professor de música em nosso país. A dedicação é muito grande e o retorno é quase que só para a manutenção, dificultando inclusive a ampliação do acervo musical e a manutenção dos instrumentos. A academia tem um arquivo violonístico com mais de 4.000 partituras eruditas e contemporâneas, o que ainda não é suficiente, apesar de ser o maior do Vale do Paraíba. Com isso, o aluno é beneficiado. A falta de professores com experiência também é um fato em São José dos Campos. O cotidiano da vida moderna 'brasileira' faz com que o aprendiz não tenha tempo suficiente para se dedicar ao estudo do violão. Assim sendo, começa a surgir o desinteresse em pouco tempo, salvo exceções. O ano letivo da academia é de doze meses, isto é, fora o curso regular promovemos sempre, com entidades locais, cursos de férias, recitais, oficinas de música etc., sempre com o mesmo espírito e perseverança do grande compositor brasileiro Heitor Villa-Lobos."

Sobre as dificuldades dos alunos, ele complementa: "Dependem muito de horários. Os que trabalham começam o curso de violão com muita vontade de seguir em frente, mas, quando já estão fazendo progresso, surgem alguns problemas particulares de trabalho que estavam fora do programa. Aí o aluno tem que faltar à aula, falta um dia, falta outro e acabam por perder o entusiasmo. Há também dificuldade de espaço musical na cidade. Na minha opinião, deveria existir, por parte da Secretaria de Cultura, programas para fins de semana, tais como apresentações musicais em auditórios, ao ar livre, em praças ou em parques públicos. Deveria haver concursos intercidades, exposições em praças dos músicos brasileiros com as respectivas biografias, pois muita gente não sabe, por exemplo, que o nome de uma das avenidas de nossa cidade pertence a um grande compositor (Heitor Villa-Lobos). A Academia de Violão Villa-Lobos oferece o curso de violão clássico e popular. Suas aulas são ministradas e coordenadas pelo professor Acácio, que tem há muitos anos uma experiência musical que muita gente gostaria de ter. Tem também uma vivência artística de alto gabarito e ainda tem aulas com o professor Henrique Pinto em São Paulo."

Régua completa Mapa Musical SJC_edited.j

Este projeto foi desenvolvido pelo CDM SJC para preservação de memória e auxílio à pesquisa, em acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (Lei nº 13.709/2018, Artigo 7º) que dispõe sobre a utilização para estudos por órgão de pesquisa. A equipe realizou todos os esforços para identificar e creditar todas as imagens e obras, e se mantém à disposição para acrescentar (ou retirar) informações mediante solicitação por email (cdmsaojose@gmail.com)

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